Eu venho de um lugar onde a gente ouve os velhos,
acredita nos jovens e respeita o eterno.
Eu venho de um lugar onde o canto é de campo e de rio,
mas sobretudo eu venho de um lugar onde o homem tem pátria, pensa e opina.”
( Ângelo Franco)
De todas as culturas regionais do Brasil, tenho a impressão que a gaúcha é a que apresenta maior identidade de princípios, uma normalidade geral dentro do bom, uma consciência de cultura, uma igualdade psicológica que a torna fortemente unida e louvável.
Mário de Andrade
O estudo da cultura nos dias de hoje requer uma reflexão no sentido de apreender o complexo processo cultural no multifacetado contexto histórico em que se encontra a nossa sociedade. Eunice Ribeiro Durhan (1977) contribui para o debate propondo um conceito que desloca a tradicional concepção de cultura da antropologia culturalista para a de dinâmica cultural, como o modo mais eficiente de análise do produto cultural da sociedade de massa. Esse conceito possibilita compreender a relação existente entre indústria cultural e cultura regional, uma vez que lida com a concepção de cultura a partir da explicação do modo pelo qual ela é produzida. Portanto podemos dizer que a cultura precisa ser estudada no âmbito de sua relação com o material, o social e o histórico, que conduz as transformações que a dinamizam.
Uma indumentária diversificada
O gaúcho, que habita o sul, busca através da diversidade cultural mostrar suas raízes, que nascem espontaneamente em função das necessidades específicas do homem de cada geração.
Para preparar seu “pingo” nome dado ao cavalo, usa uma indumentária diversa como, rédeas, cabeçadas, bastos, laço, entre outros.
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